terça-feira, 1 de março de 2011

Classe média de olho na beleza!


Classe média compra mais da metade dos produtos de beleza

Mais da metade dos produtos de beleza, como cosméticos, cremes, xampus, perfumes e desodorantes é consumida pela classe média. No ano passado, esse grupo gastou mais de R$19,8 bi em produtos de higiene e cuidados pessoais.

Uma pesquisa do instituto Data Popular, divulgada nesta terça-feira (1º), mostrou que a nova classe média é a que mais consumiu produtos do tipo. De cada 100 mulheres que compraram cremes no ano passado, 53 eram da classe C. Em 2003, esse número era 45.

Entre os outros grupos de rendimento, 33 mulheres eram das classes A e B, e 13 eram da D e E.

No caso dos perfumes, de cada 100 consumidores, 53 eram da classe C. Em esmaltes, quase 54 mulheres que compraram algum item desse tipo no ano passado eram da classe média. No caso de cremes, xampus e sabonetes, esse número era maior do que 54.

A tendência observada na pesquisa é de diminuição do número de pessoas das classes D e E que consomem produtos de higiene e beleza e o crescimento dos gastos na classe média. Em outras palavras, os consumidores migraram de um grupo a outro devido ao aumento dos salários.

A pesquisa mostrou que cuidar da aparência significa ser aceito, e ser aceito significa encontrar portas abertas para um emprego melhor que contribuirá para o aumento da renda familiar. Portanto, para as classes emergentes, “comprar cosméticos não é algo supérfluo, é um investimento”.

O aumento dos empregos formais e a ascensão da mulher no mercado de trabalho foram fatores que contribuíram para que homens e mulheres da nova classe média investissem mais em produtos de higiene e beleza.

A pesquisa, feita na primeira quinzena de dezembro, ouviu 5.000 pessoas na cidade de São Paulo. A classe C brasileira, segundo o coordenador do Provar (Programa de Administração de Varejo) da FIA (Fundação Instituto de Administração), Cláudio Felisoni de Angelo, é formada por famílias cuja renda mensal vai de quatro a dez salários mínimos - de R$ 2.040 a R$ 5.100, pelos valores do mínimo de 2010.


Fonte: R7

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